Histórico

Inicialmente denominada de Núcleo de Processamento de Dados (NPD), a STI foi fundada em 1972 com o objetivo de atender às atividades acadêmicas e administrativas da universidade por meio do fornecimento de apoio computacional, sempre buscando garantir a segurança, fidelidade, confiabilidade e presteza dos dados da instituição. À época, as atividades do setor eram exercidas em diferentes salas do Centro de Educação Física e Desportos mas, dez anos depois, o NPD passou a ocupar um prédio próprio, próximo ao Centro Tecnológico, onde está até hoje.

Em 1981, o NPD firmou um convênio com a IBM visando oferecer bolsas de estudos para alunos que colaborassem com pesquisas voltadas para a educação. No que se refere a sistemas, novos programas foram desenvolvidos e implantados, como controle de estoque do Restaurante Universitário (RU), controle de estoque e controle de pacientes do Hospital Universitário (HUCAM), folha de pagamento da Ufes e controle de utilização do espaço físico da Ufes.

Concentrando quase toda a capacidade computacional existente na Ufes, em 1988 o NPD desenvolveu, juntamente com a empresa Automática Engenharia, uma máquina de leitura ótica própria para corrigir cartões de provas de cursos e concursos que, posteriormente, foi adotada por várias instituições do país. No mesmo ano, o NPD contribuiu para a informatização do TJES (Tribunal de Justiça do ES).

Em 1990 a Ufes, através do NPD, se tornou um nó da rede mundial de pesquisa, a BITNET, uma rede remota que inicialmente interligava apenas a Universidade de Nova York e a Universidade de Yale. Mas a evolução da informática na Ufes começou efetivamente em 1992, quando a informatização foi classificada como prioridade maior de investimento da Instituição, a fim de atender a área administrativa e acadêmica. Até então, a Universidade tinha apenas 95 microcomputadores, com padrão muito antigo, e um computador de grande porte.

A implantação da fibra ótica, em 1995, concedeu informações a várias áreas, desde o sistema de acompanhamento acadêmico, com todos os controles de notas de graduação, até consultas a bibliotecas existentes em outros estados brasileiros. Ainda nesse ano, o NPD realizou a primeira eleição informatizada para Reitor e Vice-Reitor da Ufes e a Primeira Semana de Informática da Ufes. O setor passou ainda, a prover os serviços de Internet para toda a comunidade acadêmica. Essa modernização permitiu à Universidade um melhor atendimento ao aluno e o acompanhamento de sua vida acadêmica.

Entre os anos de 2010 e 2014, o NPD vivenciou um processo de reestruturação, passando a se chamar Núcleo de Tecnologia da Informação – NTI. Nesse momento, foram identificados alguns obstáculos como duplicação de oferta de serviços e pulverização de recursos humanos e materiais. Com a criação do NTI, iniciou-se uma reversão da pulverização de recursos humanos e materiais de TIC por meio da aquisição de equipamentos e contratação de pessoal. O NTI assumiu também, em concordância com as recentes diretrizes dos órgãos de controle, todas as funções relativas à gestão e governança de TIC na Ufes. Posteriormente, foram definidos núcleos locais de TIC (em Alegre, São Mateus, Hospital Universitário e Comissão de Processo Seletivo - antiga Comissão Coordenadora do Vestibular), em uma reorganização administrativa que considerou exigências dos órgãos controladores e as diferentes necessidades das unidades da Ufes.

Em 2019 houve uma nova reestruturação organizacional, que promoveu a unidade central de TIC ao nível de Superintendência. Assim surgiu a Superintendência de Tecnologia da Informação – STI, órgão responsável pela área de Tecnologia da Informação e Comunicações na Ufes. Por força da Instrução normativa 01/2019 e do Decreto 10.332/2020, a STI passou a servir também como unidade de TIC para transformação digital, assessoramento da administração nos processos de contratação de serviços e/ou equipamentos, prestação de contas e interlocução com os órgãos controladores.

Em 2021 o organograma da STI passou a ter uma nova estrutura de gestão, incorporando os aspectos positivos das modificações anteriores às necessidades do setor nos últimos anos. Além disso, tal atualização também pretendeu atender às demandas do Decreto 10.332/2020 de Governança de Tecnologia da Informação, no quesito de segurança, inovação e gestão da informação. A atual estrutura reflete a intenção da Universidade Federal do Espírito Santo em amadurecer o nível de gestão e governança de TIC da instituição. Agora, um setor ligado diretamente ao Superintendente de Tecnologia da Informação ocupa-se especialmente dessa esfera, a Diretoria de Governança e Gestão. No mesmo nível organizacional encontram-se a Diretoria de Tecnologia e Inovação e a Diretoria de Infraestrutura e Suporte. Desse modo, pretende-se aperfeiçoar também o desenvolvimento de sistemas, a gestão de serviços WEB, a segurança dos dados e gerar inovação para a comunidade universitária.

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